Neurorradiologia: o que é, o que é feito e quais são os exames

Você já parou para pensar como os médicos conseguem avaliar detalhes minuciosos do cérebro e identificar doenças complexas por imagem? Pois bem, é aqui que entra a neurorradiologia.
Entre exames de alta tecnologia e diagnósticos que podem mudar vidas, essa área tem um papel indispensável na medicina. Continue lendo o texto para entender um pouco mais dessa incrível profissão.
O que é a neurorradiologia?
A neurorradiologia é uma subespecialidade da radiologia e diagnóstico por imagem que faz a análise das imagens do sistema nervoso.
Além da medicina diagnóstica, existe o ramo intervencionista no qual há o uso de exames de imagem para realização de técnicas minimamente invasivas para lidar com problemas como aneurismas cerebrais ou malformações vasculares.
O que faz um neurorradiologista?
Você já imaginou passar horas decifrando imagens complexas do cérebro para salvar uma vida? O neurorradiologista é o especialista que interpreta esses exames de imagem, identificando alterações e ajudando outros médicos a decidir o melhor caminho para tratar o paciente.
Quando o neurorradiologista é intervencionista ele também pode realizar alguns procedimentos terapêuticos, como a embolização de aneurismas cerebrais e o tratamento de determinados tumores.
Qual a formação do neurorradiologista?
Agora, vamos falar da jornada até se tornar um especialista nessa área. E, acredite, não é fácil.
Para ser um neurorradiologista tudo começa com os seis anos da medicina. Depois, vem a residência em radiologia e diagnóstico por imagem, que dura mais três anos e mais um ano adicional para se especializar em neurorradiologia.
Para a formação de um radiologista neurointervencionista é necessário ser médico (6 anos), formado em radiologia e diagnóstico por imagem (3 anos de formação) ou neurocirurgia (5 anos de formação) ou neurologia (3 anos de formação) e por último realizar a especialização de neurorradiologia intervencionista (2 anos de formação).
Obviamente, a formação não é apenas teórica. Há uma grande curva de aprendizado quando se trata de interpretar imagens e realizar procedimentos intervencionistas.
Além de tudo isso, o neurorradiologista precisa estar em constante atualização, já que a tecnologia dessa área avança rapidamente.
Exames neurorradiológicos
Muitos tipos de exames são estudados pelo neurorradiologista. E cada um deles tem sua importância, variando desde seu uso para diagnóstico como no acompanhamento e planejamento de tratamentos.
- Ressonância Magnética (RM): um dos exames mais completos para avaliar o sistema nervoso central. Com ela é possível detectar tumores e doenças neurodegenerativas, por exemplo.
- Tomografia Computadorizada (TC): muito utilizado no setor de emergência para avaliação de traumas cranioencefálicos ou suspeitas de acidente vascular cerebral, graças à sua rapidez e disponibilidade nos serviços de saúde.
- Angiografia Cerebral: utilizada para mapear os vasos sanguíneos do cérebro, essencial no diagnóstico de aneurismas e tromboses.