A tomografia é uma tecnologia na área da medicina que permite obter imagens detalhadas e precisas do interior do corpo humano por meio de um tomógrafo.
Utilizando raios X e técnicas computacionais, são formadas imagens que proporcionam informações fundamentais para o diagnóstico e tratamento de diversas condições médicas.
Neste artigo, exploraremos os principais aspectos relacionados aos tomógrafos, desde seu funcionamento até suas aplicações clínicas.
Tipos de tomógrafos e suas diferenças
Existem diferentes tipos de tomógrafos disponíveis na área médica, cada um com suas características específicas e aplicações clínicas.
Essas diferentes modalidades de tomografia possuem vantagens e aplicações específicas, sendo escolhidas de acordo com as necessidades clínicas e os objetivos diagnósticos de cada paciente.
Abaixo, listamos os tipos disponíveis na radiologia e diagnóstico por imagem:
Tomografia computadorizada (TC)
A tomografia computadorizada (TC) é uma técnica avançada de imagem que utiliza raios X para obter imagens transversais detalhadas do corpo humano. Uma das principais vantagens da TC é a sua capacidade de fornecer imagens de alta resolução, permitindo uma visualização precisa de estruturas anatômicas, lesões e anormalidades. Além disso, a TC é um exame rápido, geralmente concluído em poucos minutos, o que é especialmente vantajoso em casos de emergência.
A TC tem uma ampla gama de aplicações clínicas. Ela é frequentemente utilizada para o diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares, cardiovasculares e abdominais, bem como na avaliação de traumatismos e fraturas ósseas. A capacidade da TC de fornecer imagens detalhadas em diferentes planos, juntamente com a possibilidade de realização de reconstruções tridimensionais, contribui para um diagnóstico mais preciso e auxilia os médicos no planejamento de tratamentos adequados.
Tomografia por emissão de pósitrons (PET)
A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é uma técnica de imagem molecular que permite avaliar a atividade metabólica e funcional dos órgãos e tecidos do corpo humano. Ao contrário da TC, a PET utiliza um radiofármaco que pode ser administrado por via intravenosa, por inalação ou por ingestão (a depender do tipo de exame a ser realizado), que é uma substância marcada com um radioisótopo radioativo, que emite partículas positivas (pósitrons), que são detectadas por um equipamento especializado. Essa detecção permite a criação de imagens que representam a distribuição do traçador no corpo e refletem os processos metabólicos em curso.
A PET tem diversas aplicações clínicas em diferentes áreas da medicina. Ela é amplamente utilizada na área de oncologia para detectar e monitorar tumores, bem como avaliar a resposta ao tratamento e identificar possíveis metástases. Além disso, a PET desempenha um papel importante no diagnóstico de doenças neurológicas, como o Alzheimer, fornecendo informações sobre o metabolismo cerebral. A técnica também é útil na investigação de doenças cardíacas, na avaliação de distúrbios psiquiátricos e no estudo de processos inflamatórios e infecciosos.
A combinação da PET com a TC, conhecida como PET-CT, é uma abordagem valiosa, pois permite correlacionar informações metabólicas e estruturais em uma única imagem, fornecendo uma visão mais abrangente da condição do paciente.
Princípio de funcionamento da tomografia computadorizada
Os tomógrafos são dispositivos médicos avançados que utilizam a tecnologia de raios X para obter imagens detalhadas do interior do corpo humano.
O princípio básico por trás do funcionamento de um tomógrafo é a captura de múltiplas imagens transversais do corpo em diferentes ângulos. Essas imagens são adquiridas por meio de uma fonte de raios X que gira em torno do paciente e um detector (localizado do lado oposto) que captura e registra a quantidade de raios-X absorvida pelos tecidos do corpo que varia de acordo com sua densidade, e essa variação é fundamental para a criação das imagens.
Uma vez capturadas as imagens, o tomógrafo utiliza técnicas avançadas de processamento de imagem para reconstruir uma imagem tridimensional do interior do corpo.
O processo de aquisição de imagens em um aparelho de tomografia computadorizada é rápido e geralmente leva apenas alguns segundos, dependendo do tipo de exame e da área do corpo que está sendo examinada.
As imagens resultantes são exibidas em um monitor, fornecendo informações valiosas dos órgãos, tecidos e outras estruturas, auxiliando no diagnóstico e no planejamento do tratamento.
Avanços tecnológicos na área da tomografia
A área da tomografia tem sido alvo de avanços tecnológicos significativos nos últimos anos. Novas técnicas e inovações têm proporcionado melhorias na qualidade das imagens, redução da exposição à radiação e maior precisão diagnóstica.
Além disso, houve o desenvolvimento de tomógrafos multidetectores que são capazes de adquirir múltiplas imagens simultaneamente, aumentando a eficiência e a velocidade dos exames. Esses avanços tecnológicos têm contribuído para uma melhor experiência do paciente, reduzindo o tempo de exame e proporcionando resultados mais eficientes.
Perguntas frequentes
Qual é a função do tomógrafo?
A função do tomógrafo é realizar exames de imagem, como a tomografia computadorizada, que permitem visualizar estruturas internas do corpo em detalhes.
Qual o valor de um tomógrafo?
O valor de um tomógrafo pode variar muito, dependendo de fatores como a tecnologia, a marca, o número de canais e a capacidade de processamento.
Quantos canais tem um tomógrafo?
Os tomógrafos podem ter diferentes números de canais; os modelos mais comuns variam de 16 a 64 canais, mas existem tomógrafos com até 320 canais.
Quais são os três principais componentes do tomógrafo?
Os três principais componentes do tomógrafo são a mesa de exame, que suporta o paciente; o gantry, que contém o anel de detecção de raios X; e o sistema de processamento de dados.
Quantos quilos suporta um tomógrafo?
A capacidade de carga de um tomógrafo depende do modelo e do fabricante, mas muitos equipamentos modernos suportam pelo menos 200 quilos.